Ted Lasso, da Apple TV, está bombando porque foi indicada a vários Emmys.

A série tem o futebol como pano de fundo, já que o destaque mesmo é a empatia do treinador Ted Lasso. O personagem Ted Lasso (com a interpretação fantástica do ator Jason Sudeikis) é gigante para própria a série. O roteiro em si é bem juvenil.

Mas considerando que o tema é futebol e os criadores, roteiristas e diretores são todos homens (o próprio Jason Sudeikis é co-roteirista da série), será que eles conseguiram escrever um roteiro não machista o suficiente para passar no teste de Bechdel? (olha a polêmica, olha a problematização, uuuu).

"O teste de Bechdel questiona se uma obra de ficção possui pelo menos duas mulheres que conversam entre si sobre algo que não seja um homem. Algumas vezes se adiciona a condição de que as duas mulheres tenham nomes. Muitas obras contemporâneas falham no teste, que é um indicativo de preconceito de gênero."

Vamos agora aos fatos! Uma obra para ser aprovada no Teste de Bechdel deve cumprir os seguintes requisitos:

1. Ter pelo menos duas mulheres

Sim! Nessa fase, Ted Lasso passou com folga. Não só tem mais de duas mulheres, como as personagens de Hannah Waddingham (Rebecca Welton) e June Temple (Keeley Jones) merecem destaque na trama.

Michelle Lasso, Rebecca Welton, Keeley Jones, Flo "Sassy" e Bex são algumas das mulheres da primeira temporada

2. Elas conversam uma com a outra 

Siiim! Em especial, Rebecca e Keeley que contracenam com frequência nos episódios.

Keeley Jones e Rebecca

3. Sobre alguma coisa que não seja um homem 

Nãooo! De todas as interações entre mulheres na primeira temporada de Ted Lasso, 99% começaram ou terminaram falando de homens.

Elas só pensam... "naquilo".

Até na cena em que vc acredita que Keeley e Rebecca vão conversar apenas sobre futebol, Keeley acaba  revelando que do que ela gosta mesmo é do jogador Roy Kent.

Apesar disso, Ted Lasso (o personagem) é inspirador. Dá para pautar a vida pensando "o que Ted Lasso faria nessa situação?" para qualquer situação. Recomendo.

Pegando carona nas Olimpíadas do Japão, o post de hoje é sobre uma comediante icônica japonesa: Naomi Watanabe.

Naomi Watanabe, também conhecida como Beyoncé do Japão

Com 9,5 milhões de seguidores no instagram (@watanabenaomi703), a comediante é queridinha no Japão, fazendo propaganda de tudo quanto é produto e seu nome foi usado até para batizar um trem. Ficou famosa por parodiar Beyoncé e Lady Gaga aos 20 anos de idade, e hoje, com 33 anos, já ganhou espaço na indústria japonesa do "owarai tarento", que é um segmento de comediantes consagrados que participa de programas de variedades na televisão, fazendo esquetes, comentários, piadas, e primordialmente dominado por homens. Pelo meu entendimento, a título de comparação, corresponderia a participações em shows como no Saturday Night Live, nos Estados Unidos (Luiz França, se você estiver lendo isso, me axuda).

Além da comédia, Watanabe abriu espaço também no mundo fashion, lançando a sua própria marca de roupas plus size. A atriz americana Lena Dunham chegou a chamar Watanabe de "radical" por se destacar com moda plus size num país onde o que predomina é o padrão magro e pequeno. Watanabe se tornou uma ativista e porta-voz da promoção do corpo sem usar o seu sobrepeso como punchline de piada.

Linkando com o tema Olimpíadas de Tokyo, o diretor criativo da cerimônia de abertura, Hiroshi Sasaki, propôs que Naomi se vestisse de porco para interpretar uma "Olympig" (mistura de Olimpíadas com porco, em inglês). Naomi não só recusou a proposta indecente, como se mostrou extremamente frustrada com o eventual impacto que esse tipo de incidente pode causar no sentimento de outras pessoas. Depois disso, o diretor criativo renunciou o cargo.

Espero que isso se torne um catalisador para a mudança. Eu uso meu corpo para me expressar positivamente e espero que outros façam o mesmo. - Naomi Watanabe

Por conta das barreiras do idioma, Watanabe se mudou recentemente para os Estados Unidos para aperfeiçoar o inglês e poder se comunicar melhor com o mundo que não entende japonês. O mundo, com certeza, agradece.

No insta, Naomi já se mostra bem adaptada ao estilo NYC

Deixo vocês com uma dancinha da Watanabe junto com a Turma da Mônica Toy do Japão, já que traduzir piada japonesa ainda não é o meu forte:

Joan Rivers usava o bordão "Can we talk?" para abrir seu coração na comédia

No último post, foi abordado o conflito de gerações entre comediantes da geração baby boomer, y, millennial e z. E acabei citando a Joan Rivers, que era de uma geração anterior aos baby boomers: a geração silenciosa.

A geração silenciosa, nascida entre 1925 e 1945, vivenciou a Grande Depressão de 1929 e a II Guerra Mundial, precisando trabalhar duro para reconstruir o mundo para a sua própria sobrevivência, mas de cabeça baixa e sem correr grandes riscos. Diante de grandes traumas mundiais, o que essa geração menos queria era enfrentar uma nova luta contra o sistema, mas sim trabalhar dentro das regras, o que gerou a eles uma vida financeira muito confortável.

Nesse contexto, nascida na cidade de Nova York, em 1933, Joan Rivers é uma integrante da geração silenciosa que saiu da curva. Mulher, comediante, fazia graça de fatos considerados tabus até para as gerações posteriores. Formou-se em literatura e antropologia e quando começou a fazer stand-up usou o nome de guerra "Pepper January" para se apresentar (te entendo, amiga. Se hoje ainda existe preconceito contra mulher que faz piada, imagina naquela época). 

No entanto, com a chegada dos anos 70 e do movimento feminista, as comediantes das novas gerações passaram a rejeitar Joan Rivers por considerar seu senso de humor pré-feminista e autodepreciativo para a mulher (ou seja, essas mulheres, que estavam fazendo carreira no stand-up graças ao pioneirismo de Rivers, estariam cuspindo no próprio prato). Mais uma vez, fica o meu apelo pela harmonia entre as gerações, ao invés do conflito. 

Foi a primeira mulher a comandar um talk-show: The Late Show with Joan Rivers, já no ano de 1986. 

Como no instagram o que predomina é a indicação fast-food, vou me dar ao luxo de usar o meu veículo blog para uma resenha crítica mais consistente das indicações de lá.

Recentemente, eu vi uma entrevista no "Pânico na Jovem Pan" em que levaram uma humorista de tik tok da geração Z, Isadora Nogueira, com 2 milhões de seguidores, e a humorista roteirista da geração y / millennial Mhel Marrer, com especial na Netflix e carreira consolidada no stand-up. A humorista gen Z contou que todas as vezes que o seu público critica uma piada, ela remove o vídeo do ar e pede desculpas. Chegou a contar sobre uma piada que fez sobre as enfermeiras deixarem o seu braço roxo e que, após críticas dos profissionais de enfermagem, apagou. 

Já a Mhel Marrer fez piada sobre a esquerda, a direita, o mercado negro de tráfico de criancinhas, mandou todo mundo se foder. E foi bem engraçada (sou suspeita, pois sou millennial).

Notem que não é possível fazer um juízo de valor sobre qual a "melhor forma de fazer comédia", principalmente julgando do alto da sua própria geração. Cada uma tem o seu público e querer uniformizar a forma de fazer comédia é matar a própria comédia (pois comédia é transgressão).

Fiz essa introdução para entrar na série Hacks, da HBO Max e indicada ao Emmys em diversas categorias.

Hacks: Ava e Deborah Vance fazendo a tour do clube de comédia, também conhecido como "museu" para a Deborah

Em Hacks o conflito é ainda maior: gen Z x baby boomer. Mas no que a série parece pecar é na premissa do cancelamento da gen Z ao invés da baby boomer. A gente vê cada vez mais comediantes de gerações anteriores sendo cancelados na atualidade por conta de declarações e atos que, antes considerados "normais", hoje não são mais tolerados. E como é difícil mudar a forma de agir e pensar de toda uma geração (não é possível virar do avesso), eventualmente a gente vê comediantes derrapando aqui e ali.

A série, ao contrário, traz logo de início que a roteirista gen Z, Ava, é que foi cancelada no Twitter por um comentário considerado homofóbico. É até crível acreditar no seu cancelamento, na série ou na vida real, visto que as novas gerações estão à flor da pele. Isso não deixa a série incoerente, é uma premissa também factível, porém frágil, já que o foco da trama está na carreira consolidada da Deborah Vance (Ava não é ninguém na noite do stand-up, né?). O interessante é que Ava é da própria gen Z, então me parece que a lógica desse sistema de cancelamento que não poupa nada nem ninguém é que um dia o cancelador será cancelado, é só sentar e esperar. (minha opinião atual sobre cancelamento de humorista: me parece uma lógica perversa esse linchamento sem o "devido processo legal, atribuição de pena adequada e chance de recuperação". Uma pessoa que faz uma piada politicamente incorreta é tão cancelada quanto uma pessoa que comete abuso sexual, havendo uma mesma pena de cancelamento para atos de pesos diferentes. O próprio Código Penal atribui penas diferentes para crimes diferentes, existe também a dosimetria da pena, os agravantes, os atenuantes. É pra se pensar. Eu sou tendente a ser mais a favor de uma promoção de respeito e igualdade material no fazer piada a partir de uma abertura dialógica e evolutiva). 

A Deborah Vance, comediante baby boomer, no entanto, está sendo cancelada formalmente da pauta do teatro onde se apresenta (e não por linchamento virtual). Motivo? Ter envelhecido junto com suas piadas.

A série é muito boa, mas seria mais interessante se a Deborah Vance estivesse mais numa situação de cancelamento por opiniões às quais as novas gerações se sentem ofendidas, do que por simplesmente repetir um bom e velho texto no teatro somado ao avançar da idade.

Isso porque, nos Estados Unidos, existe toda uma geração de comediantes baby boomers (e até anterior às baby boomers, como é o caso da Joan Rivers - infelizmente falecida em 2014) que não perderam relevância com o envelhecimento. O que elas talvez não tenham, na sua grande maioria, seja um público de 2 milhões de seguidores, mas saber fazer uma boa piada não as tira de cena. A própria Joan Rivers dizia que um bom comediante é um ator, que sabe repetir uma piada por 40 anos e sempre fazê-la parecer nova.

"As comediantes mulheres têm sorte, porque se você for engraçada, pode ter 125 anos e as pessoas ainda te aceitam." Joan Rivers

Nessa linha, temos a Dercy Gonçalves que não nos deixava mentir.

Dito isto, o ponto positivo de Hacks é que Deborah Vance não aceita as sugestões de piada da Ava (salvo uma ou outra, pra variar). O que ela aceita mesmo é a proposta de mudança de atitude: testar novas piadas; não tolerar opressões machistas no meio; voltar a frequentar os clubes de comédia. Isso é louvável, pois se a Deborah começasse a fazer piada voltada pra agradar a Gen Z, a personagem Deborah estaria mortah.

Com isto, a convivência de gerações de comediantes não precisa ser conflituosa; é possível um caminho harmônico, onde uma pode aprender com a outra, mas mantendo e respeitando as suas singularidades.

O Emmy Awards (ou Emmys, para os íntimos) é a principal premiação das séries. E quando sai a lista de indicados é o maior burburinho para ver as novidades que estão bombando por aí. A novidade deste ano é Ted Lasso, da Apple TV+, que não só recebeu várias indicações, como também várias indicações dentro de mesmas categorias.

Como as categorias são numerosas (síssimas), vou fazer o recorte do blog e listar apenas as indicações de comédia.

Melhor série de comédia: 

1. Black-ish (ABC / Prime Video)

2. Cobra Kai (Netflix)

3. Emily in Paris (Netflix)

4. Hacks (Hbo Max)

5. Pen15 (Hulu / Prime Video)

6. Ted Lasso (Apple Tv+)

7. The Flight Attendant (Hbo Max)

8. The Kominsky Method (Netflix)

Melhor atriz de comédia:

1. Tracee Ellis Ross (black-ish) 

2. Jean Smart (Hacks)

3. Allison Janney (Mom / CBS)

4. Aidy Bryant (Shrill / Hulu)

5. Kaley Cuoco (The Flight Attendant)

Melhor ator de comédia:

1. Anthony Anderson (black-ish)

2. Kenan Thompson (Kenan / NBC)

3. William H. Macy (Shameless / Warner)

4. Jason Sudeikis (Ted Lasso)

5. Michael Douglas (O método Kominsky)

Ator coadjuvante de comédia:

1. Carl Clemons-Hopkins (Hacks)

2. Kenan Thompson (Saturday Night Live)

3. Bowen Yang (Saturday Night Live)

4. Brett Goldstein (Ted Lasso)

5. Brendan Hunt (Ted Lasso)

6. Nick Mohammed (Ted Lasso)

7. Jeremy Swift (Ted Lasso)

8. Paul Reiser (O método Kominsky)

Atriz coadjuvante de comédia:

1. Hannah Einbinder (Hacks)

2. Aidy Bryant (Saturday Night Live)

3. Kate McKinnon (Saturday Night Live) 

4. Cecily Strong (Saturday Night Live)

5. Juno Temple (Ted Lasso)

6. Hannah Waddingham (Ted Lasso)

7. Rosie Perez (The Flight Attendant)

Ator convidado numa série de comédia:

1. Daniel Kaluuya (Saturday Night Live)

2. Dan Levy (Saturday Night Live)

3. Alec Baldwin (Saturday Night Live)

4. Dave Chappelle (Saturday Night Live)

5. Morgan Freeman (O método Kominsky)

Atriz convidada numa série de comédia:

1. Yvette Nicole Brown (A black lady sketch show / HBO)

2. Issa Rae (A black lady sketch show)

3. Jane Adams (Hacks)

4. Maya Rudolph (Saturday Night Live)

5. Kristen Wiig (Saturday Night Live)

6. Bernadette Peters (Zoey´s Extraordinary Playlist / NBC)

Melhor direção de comédia:

1. B Positive (CBS): episódio piloto (James Burrows)

2. Hacks: "There Is No Line (Pilot)" (Lucia Aniello)

3. Mom: "Scooby-Doo Checks And Salisbury Steak" (James Widdoes)

4. Ted Lasso: "Biscuits" (Zach Braff)

5. Ted Lasso: "The Hope That Kills You" (MJ Delaney)

6. Ted Lasso: "Make Rebecca Great Again" (Declan Lowney)

7. The Flight Attendant: "In Case Of Emergency" (Susanna Fogel)

Melhor roteiro de comédia:

1. Girls5eva (Peacock): "Pilot" (Meredith Scardino)

2. Hacks: "There Is No Line (Pilot)" (Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky)

3. Pen15: "Play" (Maya Erskine)

4. Ted Lasso: "Make Rebecca Great Again" (Jason Sudeikis, Brendan Hunt e Joe Kelly)

5. Ted Lasso: "Pilot" (Jason Sudeikis, Bill Lawrence, Brendan Hunt e Joe Kelly)

6. The Flight Attendant: "In Case Of Emergency" (Steve Yockey)

Melhor série de esquetes:

1. A black lady sketch show

2. Saturday Night Live

Melhor especial de variedades:

1. 8:46 - Dave Chappelle (Netflix)

2. A West Wing Special To Benefit When We All Vote (HBO max / drama)

3. Bo Burnham: Inside (Netflix)

4. David Byrne's American Utopia (HBO / musical)

5. Friends: The Reunion (HBO Max)

6. Hamilton (Disney+ / drama)

Chega no final a gente cansa de fazer montagem de fotos.

Eu sinto pouca vergonha alheia na vida, mas se tem uma coisa da qual eu sinto vergonha alheia é a expressão "cringe". Mas vou aproveitar o hype pra gerar tráfego pro blog. Não se preocupem que não vou indicar Friends, The Office ou Seinfeld que já estão total overrated (que tipo de blogueira eu seria se indicasse o óbvio, né, francamente).

1. Daria (1997)

Ô animação boa produzida pela Mtv que deu certo. Inclusive, fica a indicação do instagram @amtvquedeucerto para matar a saudade de um tempo bom, meu amigo cringe, meu irmão camarada.

Daria reunia tudo que uma adolescente dos anos 90 mais cringe e impopular podia ter: sarcasmo, a bad da adolescência anos 90, cabelo de lado, tentativa de fugir de estereótipos e caindo em outro estereótipo, moletom, aulas presenciais.

Se Daria tivesse hoje a nossa idade, certeza que iria revirar os olhinhos pra expressão cringe e se referir à gen z como "essa juventude de hoje".

Onde assistir: nos becos da internet (se vc realmente achar pra baixar, você é cringe raiz).

Falar ao telefone é cringe

2. Family Guy (1999-2022)

Está aí uma série tão politicamente incorreta e escandalosa que extrapola, mas que não é tão mainstream como Southpark. Pode chamar de cringe enquanto você assiste e dá boas risadas ao mesmo tempo em que fica horrorizado. Se você é hipersensível e não tem fairplay pra todo tipo de piada, não recomendo.

Onde assistir: Prime Video

Crossover

3. Scrubs (2001-2010)

Que Grey´s Anatomy o quê! Quer ver uma série de médico boa pra dar risada, essa série é Scrubs. É uma sitcom sobre um residente recém formado em medicina que começa a trabalhar no Hospital Sacred Heart e enfrenta muitas trapalhadas e confusões~. Inclusive, valorizar o curso de medicina como a forma mais eficaz de pagar boletos é muito cringe.

Onde assistir: diz que vai estrear no Hulu, mas não tem Hulu no Brasil. Se vc é gen z, vc não saberá procurar nos becos da internet.

Posar pra foto sem fingir que está agindo naturalmente é cringe

4. Todo mundo odeia o Chris (2005-2009)

Até pouco tempo atrás eu não fazia ideia que o Chris era na verdade o Chris Rock. Sempre assisti aos episódios que estavam passando na TV, dublados, sem continuidade e sem me dar conta deste fato relevante (assistir série sem maratonar é cringe raiz). O Chris Rock é o criador (e narrador) da série baseada (com muita liberdade poética) na sua infância e adolescência dos anos 80, mas narrada com o olhar das referências de cultura pop dos anos 90 e 2000.

Curiosidade: a infância de Chris Rock foi na década de 70, mas por conta da série That '70s Show, que já estava no ar e já parodiava demais a década, decidiram mudar o marco temporal para os anos 80.

Onde assistir: Prime Video, Globo Play e acho que ainda passa no SBT

Tomar café da manhã é cringe

5. Animaniacs (2020)

Não importa que o Animaniacs de 2020 esteja atualizado para a geração Z, Animaniacs é nosso. A versão atualizada está sensacional (dizem, não assisti, só vi o trailer, sou cringe nutella que não sabe baixar vídeo na internet).

Onde assistir: Hulu  becos da internet.

Assistir TV é cringe