Joan Rivers usava o bordão "Can we talk?" para abrir seu coração na comédia |
No último post, foi abordado o conflito de gerações entre comediantes da geração baby boomer, y, millennial e z. E acabei citando a Joan Rivers, que era de uma geração anterior aos baby boomers: a geração silenciosa.
A geração silenciosa, nascida entre 1925 e 1945, vivenciou a Grande Depressão de 1929 e a II Guerra Mundial, precisando trabalhar duro para reconstruir o mundo para a sua própria sobrevivência, mas de cabeça baixa e sem correr grandes riscos. Diante de grandes traumas mundiais, o que essa geração menos queria era enfrentar uma nova luta contra o sistema, mas sim trabalhar dentro das regras, o que gerou a eles uma vida financeira muito confortável.
Nesse contexto, nascida na cidade de Nova York, em 1933, Joan Rivers é uma integrante da geração silenciosa que saiu da curva. Mulher, comediante, fazia graça de fatos considerados tabus até para as gerações posteriores. Formou-se em literatura e antropologia e quando começou a fazer stand-up usou o nome de guerra "Pepper January" para se apresentar (te entendo, amiga. Se hoje ainda existe preconceito contra mulher que faz piada, imagina naquela época).
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